A objectividade no "caso Marcelo"
Vieram já a terreiro os "bombeiros" do costume (que, aliás, também sofrem de piromania psicótica compulsiva), procurar justificar o injustificável, tapar o sol com a peneira e tentar fazer crer à opinião pública que se trata, afinal, de mais uma manobra (uma "golpada" na terminologia muito própria da respectiva horda) com o intuito de encenar a rábula do "coitadinho" e assim capitalizar mais protagonismo pessoal para Marcelo Rebelo de Sousa.
Eis ali a versão futurista, revista, actualizada e aumentada das célebres "forças de bloqueio".
Ame-se ou odeie-se o Senhor, importa não perder a objectividade.
O que está efectivamente em causa - muito para além de um qualquer pseudo-facto "político" ou de um putativo protagonismo pessoal - é o princípio que não pode ser escamoteado: existiu uma atitude claramente persecutória por parte do poder executivo que instrumentalizou um industrial da comunicação em benefício próprio e culminou num acto de pura censura. Tout-court.
Contudo, tenho para mim que o Professor ainda nos irá dar muitas e boas lições de vida e de civismo político (figura nitidamente desconhecida por muitos).
A ver vamos (it ain`t over `till the fat lady sings...)!
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