quarta-feira, outubro 06, 2004

Em legítima defesa

Juiz:
Qual sua idade?

Velhinha:
Tenho 86 anos.

Juiz:
Diga-nos, por palavras suas, o que lhe aconteceu no
dia 1 de Abril do ano passado.

Velhinha:
Estava sentada no alpendre da minha varanda, num
fim-de-tarde suave de verão, quando um jovem,
sorrateiramente, se sentou a meu lado.

Juiz:
A senhora conhecia-o?

Velhinha:
Não, mas ele foi muito simpático.

Juiz:
O que aconteceu depois?

Velhinha:
Depois de uma amena cavaqueira, ele começou a
acariciar-me a coxa.

Juiz:
A senhora tentou impedi-lo...

Velhinha:
Não.

Juiz:
Porque não?

Velhinha:
Era muito agradável. Desde que o meu Alfredo
faleceu, há 30 anos, nunca mais ninguém me tinha feito
isso.

Juiz:
O que aconteceu depois?

Velhinha:
Acho que, pelo simples facto de não o ter impedido,
ele começou a acariciar os meus seios...

Juiz:
E nessa altura, a senhora deteve-o?!

Velhinha:
É claro que não!

Juiz:
Porque não?

Velhinha:
Porque, Meritíssimo, ele me fez sentir viva e
excitada. Não me sentia assim há 30 anos!

Juiz:
O que aconteceu depois?

Velhinha:
Ora, Sr. Dr. Juiz, o que faria uma mulher
verdadeira, ardendo em chamas, já de noitinha, diante
de um jovem àvido de amor???

Estávamos sós e eu, abrindo as pernas suavemente,
disse-lhe:

"Podes possuir-me, rapaz..."

Juiz:
E ele, possuiu-a?

Velhinha:
Não !!!. Ele gritou: "1 de Abriillll...!!!"

Foi então que dei um tiro no filho da puta...



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