quinta-feira, julho 22, 2004

Uma explicação para o caso Caeiro (não o caso Calheiros)...

Muito se tem dito sobre o episódio da contratação de última hora efectuada pelo Ministério da Cultura de alguém aparentemente mais habituado a lidar com antigos militares do que com cineastas senis, e sobretudo muito se tem criticado Paulo Portas pela figura aparentemente ridícula de anunciar no dia da tomada de posse, orgulhosamente, a presença de um elemento feminino pela primeira vez na história do organismo que tutela.

O que ninguém ainda referiu é que Paulo Portas poderia, num assomo de modéstia que o impediu de pronunciar o seu próprio nome em tom elogioso, estar, precisamente, a referir-se a si próprio como o primeiro elemento feminino no Ministério da Defesa. Se for esse o caso, ficou-lhe bem.

PG