Nas árvores escorre o medo que o céu chorou, a alma nua que os olhos ensaiaram, o negrum fatigado que o chão descansou, o luar errado que os pássaros cantaram.
Solidário com a tua dúvida existencial, deixo-te - tb. eu - um vestígio da profunda sabedoria popular (autor desconhecido, porque esta de vir fazer publicidade ao blog dos outros parece que está a pegar...temos de passar a fazer o mesmo!!!):
N
"No alto daquela serra Semeei uma roseira O mato no Cume arde A rosa no Cume cheira
Quando cai a chuva grossa A água o Cume desce O orvalho no Cume brilha O mato no Cume cresce
Mas logo que a chuva cessa Ao Cume volta alegria Pois volta a brilhar depressa O sol que no Cume ardia
E quando chega o Verão E tudo no Cume seca O vento o Cume limpa E o Cume fica careca
Ao subir a linda serra Vê-se o Cume aparecendo Mas começando a descer O Cume se vai escondendo
Quando cai a chuva fria Salpicos no Cume caiem Abelhas no Cume picam Lagartos do Cume saiem
À hora crepuscular Tudo no Cume escurece Pirilampos no Cume brilham E a lua no Cume aparece
E quando vem o Inverno A neve no Cume cai O Cume fica tapado E ao Cume ninguém vai
Mas a tristeza se acaba E de novo vem o Verão O gelo do Cume cai E todos ao Cume vão"
3 Comments:
Bem:)
albertovelasquez.blogspot.com
Nas árvores escorre o medo que o céu chorou,
a alma nua que os olhos ensaiaram,
o negrum fatigado que o chão descansou,
o luar errado que os pássaros cantaram.
Caro JA:
Solidário com a tua dúvida existencial, deixo-te - tb. eu - um vestígio da profunda sabedoria popular (autor desconhecido, porque esta de vir fazer publicidade ao blog dos outros parece que está a pegar...temos de passar a fazer o mesmo!!!):
N
"No alto daquela serra
Semeei uma roseira
O mato no Cume arde
A rosa no Cume cheira
Quando cai a chuva grossa
A água o Cume desce
O orvalho no Cume brilha
O mato no Cume cresce
Mas logo que a chuva cessa
Ao Cume volta alegria
Pois volta a brilhar depressa
O sol que no Cume ardia
E quando chega o Verão
E tudo no Cume seca
O vento o Cume limpa
E o Cume fica careca
Ao subir a linda serra
Vê-se o Cume aparecendo
Mas começando a descer
O Cume se vai escondendo
Quando cai a chuva fria
Salpicos no Cume caiem
Abelhas no Cume picam
Lagartos do Cume saiem
À hora crepuscular
Tudo no Cume escurece
Pirilampos no Cume brilham
E a lua no Cume aparece
E quando vem o Inverno
A neve no Cume cai
O Cume fica tapado
E ao Cume ninguém vai
Mas a tristeza se acaba
E de novo vem o Verão
O gelo do Cume cai
E todos ao Cume vão"
Oh, estes! Agora deu-lhes para a poesia! Mas tá bem.
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