As dúvidas de Trapalhoni

Parece que o homem tem dúvidas (pelo menos era o que dizia n'A Bola, o mais fiável boletim vermelho da cosiedade portuguesa). Falo do Trapalhoni, aquele avôzinho simpático mas algo confuso que um certo clube de bairro ali para os lados da Segunda Circular foi resgatar a um asilo da terceira idade italiano.

E agora, que fazer? Que tipo de dúvidas tem o venerando ancião? Será que já conhece os jogadores que treina? E o Álvaro? Esse certamente que não! Como tal, a receita para não perder com os amadores da Eslováquia deve ser a do costume (em vários passos):
a) mandar 11 gajos para dentro do campo e esperar que o anãozinho que gostava de ser o Beckham se atire para o chão no interior da grande área e o árbitro marque penalty;
b) meter o Sokota de início e esperar o milagre de a bola bater no croata e entrar;
c) alinhar com o Nuno Gomes e o Karadas e esperar que os eslovacos não ataquem, já que fico só com 8 gajos para defender e não sei jogar sem ser em catenaccio;
d) fingir que esta ainda é a pré-eliminatória da Liga dos Campeões e jogar para o 0-0, esperando resolver a questão em casa (de preferência no desempate por pontapés da marca de grande penalidade, já que assim não arrisco nada);
e) perguntar ao Álvaro como é que é.

Assim sendo, espera-se que mais logo, o Benfica alinhe com a seguinte formação e numa inovadora táctica de 7-2-1/2, disposto a discutir o resultado com o Bystrica (quem?):
Moreira; Miguel, Amoreirinha, Argel, Luisão, Ricardo Rocha, Fyssas, Manuel dos Santos; Paulo Almeida, Petit; Anão (capitão, mas só se ninguém lhe tirar a braçadeira)

JP